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Pós-graduação receberá mais 11,2 milhões para infraestrutura

A proposta apresentada pela Universidade Federal do Pará (UFPA) à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no âmbito da Chamada CT-INFRA 2013 foi aprovada com a concessão de R$11,2 milhões. Os recursos serão destinados a equipamentos para os laboratórios dos programas de pós-graduação da UFPA. Seis subprojetos receberão os recursos aprovados, quatro deles para o Campus de Belém, um para o Campus de Castanhal e outro para o Campus de Bragança. O número de programas de pós-graduação beneficiados é maior, pois os itens financiados devem, necessariamente, ter uma destinação multiusuária.

Investimentos - Os projetos aprovados e os programas de pós-graduação beneficiados foram: Complemento de infraestrutura para a rede de pesquisa em biomateriais, nanomateriais e minerais da Amazônia (Programas de Pós-Graduação em Física, Química, Ciência e Tecnologia de Alimentos); Inovação e fortalecimento da infraestrutura analítica das geociências (Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica); Laboratório integrado de análises ambientais (Programa de Pós-Graduação em Biologia Ambiental); Infraestrutura computacional para o Centro Paraense de Computação Distribuída e de Alto Desempenho (Programas de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Física, Ciências Ambientais, Ciência da Computação, Química); Infraestrutura para produção e estudo de proteínas e metabólitos por fermentação bacteriana (Programas de Pós-Graduação em Biotecnologia, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Química, Genética e Biologia Molecular); e Consolidação da infraestrutura de pesquisa em biotecnologias reprodutivas de animais domésticos e silvestres na Região Amazônica: Modernização (Programas de Pós-Graduação em Ciência Animal, Saúde Animal na Amazônia, Biotecnologia).

Para o reitor da UFPA, professor Carlos Maneschy, o resultado da chamada valoriza o esforço que os pesquisadores da UFPA vêm fazendo para avançar em suas investigações. “A melhoria na infraestrutura terá como resultado direto uma maior qualidade e visibilidade do trabalho de pesquisa feito na UFPA e isso será fundamental para o fortalecimento da ciência e tecnologia na nossa região”, aponta o reitor.

Expansão - “O valor recebido nesta chamada do CT-Infra foi o mais alto já conseguido pela UFPA e será fundamental para o projeto de expansão da capacidade de pesquisa na instituição”, avalia o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Emmanuel Tourinho. Segundo o diretor de Pesquisa da Propesp, Antonio Vallinoto, a UFPA foi a segunda instituição com maior volume de recursos captado nessa chamada e isso reflete a qualidade dos subprojetos elaborados por seus pesquisadores. “Nós começamos a seleção e elaboração dos subprojetos no ano anterior à chamada, para haver tempo de formular uma proposta consistente e competitiva”, acrescenta o professor.

O desafio, agora, na visão da Propesp, é conseguir executar esses recursos com rapidez e eficiência. “Temos um sistema excessivamente burocrático de liberação dos valores aprovados, o que compete com o objetivo de construir e equipar os laboratórios com celeridade, para promover o avanço do trabalho dos pesquisadores”, afirma o pró-reitor Emmanuel Tourinho.

Segundo o reitor da UFPA, professor Carlos Maneschy, “a Andfes tem discutido a execução financeira dos recursos do CT-INFRA com a Finep e com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Esperamos conseguir algum avanço nesse aspecto, nos próximos meses”, completa o reitor.

Qualidade de ensino – “Certamente, os equipamentos a serem adquiridos vão alavancar, qualitativamente, as pesquisas e a produção científica em seus vários níveis, desde a Iniciação Científica, mas, principalmente, na pós-graduação”, afirma o coordenador do projeto de Laboratório Integrado de Análises Ambientais, professor Nils Asp, da UFPA, no Campus de Bragança e contemplado com o financiamento. Ainda segundo ele, a aprovação do projeto representa um grande salto quali-quantitativo para os professores/pesquisadores.

“Historicamente, as pesquisas científicas na Amazônia têm estado defasadas em comparação a outras regiões do Brasil, tanto do ponto de vista de infraestrutura, quanto de recursos humanos. Grandes esforços têm sido feitos no sentido do desenvolvimento científico na Amazônia e o êxito desta proposta reflete isso, tanto por parte das instituições de ensino e pesquisa, com destaque para a UFPA, como no caso dos órgãos de fomento, com destaque para a Finep, além do CNPq e da Capes”, conclui o professor.

Texto: Divulgação / Propesp
Foto: Alexandre Moraes

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